quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
De volta
domingo, 3 de maio de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
domingo, 15 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Gangs of New York e Kundun - Os Sonhos políticos de Martin Scorsese
Gangs Of New York e Kundun são dois filmes muito distintos entre eles e mesmo na carreira de Martin Scorsese. São para mim dois lados de uma mesma moeda. Como uma fantasia politica sobre géneses, países, pessoas e morte.
Kundun é, em primeiro lugar, um relato dos primeiros anos de vida do Dalai Lama. Simultaneamente uma biografia e um filme religioso. Trata-se da descoberta do 14º Dalai Lama, um homem santo, reencarnação do 13º. É um filme que lida com uma religião e um maravilhoso, em grande parte distante de Martin Scorsese, essa distância é utilizada para reforçar ainda mais o lado etéreo e maravilhoso do filme. Utiliza o personagem do Dalai Lama e as perplexidades próprias de uma criança a quem é atribuído o papel mais importante de um país e de uma religião, para nos mostrar esse mundo.
O olhar infantil é essencial, como um sonho, acontecimentos desenrolam-se. Uma inevitável corrente, muito fiel aos princípios tibetanos de que a vida está em constante mutação. Pé ante pé, vamos saindo do pequeno universo do Dalai Lama para a realidade do país Tibete, da II Guerra Mundial e da ascensão de Mao Tsé-Tung e subsequente invasão.
O que começa como um sonho maravilhoso… o nascimento de um homem santo, transforma-se num sonho de morte… Em que a pessoa do Dalai Lama, como líder religioso e político de um país, não só passa a ser o seu representante, como em consequência do seu exílio passa ele próprio a ser o país. O filme partilha a não-violência por ele defendida, e é extraordinariamente contido na representação da mesma, quase como uma expiação do próprio Scorsese (ele que é um mestre da violência), mas é essa aparente não-violência que o torna mais forte, mais explícito e consequentemente mais político. Quando, o Dalai Lama ainda pretende uma resistência passiva a um invasor que não olha a meios, é nos seus sonhos que encontra a resposta. Num plano extraordinário, a câmara começa no Dalai Lama e sobe, sobe, revelando o chão coberto de monges mortos. Este é o seu país, esta a sua herança. É simultaneamente o horror e a constatação de que ele é o país e enquanto ele existir o Tibete existirá… daí o exílio. Assim o sonho do início do filme, não é apenas um sonho passado, mas o desejo de um futuro.
Como o vento que arrasta a neve no topo da montanha, ou a corrente de um rio, assim é o filme de Scorsese…
“Lembro-me de tudo como se fosse um sonho” – é assim que começa a voz-off da personagem de Leonardo DiCaprio em Gangs of New York. E também este filme se apresenta como um sonho, uma fantasia sobre a criação de uma cidade, um país, uma democracia. É um filme sujo, violento, com uma montagem vibrante, sincopada, disruptivo, com histórias a surgir por todo o lado. Mais do que sonho é como o pesadelo da Democracia.
São os dois filmes de Martin Scorsese em que o sonho está mais presente, quer como referência directa, quer no próprio estilo. Curiosamente, não são sonhos individuais, são espelhos colectivos, políticos e que mostram todas as incertezas dos nossos tempos. Aquele que aborda o nascimento de uma democracia, vive na violência, na incerteza, até formal do próprio filme. Kundun é um filme que vive uma, ou talvez, várias certezas, a certeza do exílio e da violência a que foi sujeito todo o povo do Tibete. É por isso formalmente um filme mais calmo….
Olho para estes filmes e eles completam-se, reflectem o ser humano em toda a sua contradição individual e política… pensam cada pessoa não só como indivíduos mas inseridas no seu meio e como resposta e consequência do mesmo. E esse meio está sempre a manifestar-se sendo por isso impossível para cada pessoa não ser política. Porque todos os gestos são políticos, os filmes são políticos e até os sonhos são políticos.
Kundun é, em primeiro lugar, um relato dos primeiros anos de vida do Dalai Lama. Simultaneamente uma biografia e um filme religioso. Trata-se da descoberta do 14º Dalai Lama, um homem santo, reencarnação do 13º. É um filme que lida com uma religião e um maravilhoso, em grande parte distante de Martin Scorsese, essa distância é utilizada para reforçar ainda mais o lado etéreo e maravilhoso do filme. Utiliza o personagem do Dalai Lama e as perplexidades próprias de uma criança a quem é atribuído o papel mais importante de um país e de uma religião, para nos mostrar esse mundo.
O olhar infantil é essencial, como um sonho, acontecimentos desenrolam-se. Uma inevitável corrente, muito fiel aos princípios tibetanos de que a vida está em constante mutação. Pé ante pé, vamos saindo do pequeno universo do Dalai Lama para a realidade do país Tibete, da II Guerra Mundial e da ascensão de Mao Tsé-Tung e subsequente invasão.
O que começa como um sonho maravilhoso… o nascimento de um homem santo, transforma-se num sonho de morte… Em que a pessoa do Dalai Lama, como líder religioso e político de um país, não só passa a ser o seu representante, como em consequência do seu exílio passa ele próprio a ser o país. O filme partilha a não-violência por ele defendida, e é extraordinariamente contido na representação da mesma, quase como uma expiação do próprio Scorsese (ele que é um mestre da violência), mas é essa aparente não-violência que o torna mais forte, mais explícito e consequentemente mais político. Quando, o Dalai Lama ainda pretende uma resistência passiva a um invasor que não olha a meios, é nos seus sonhos que encontra a resposta. Num plano extraordinário, a câmara começa no Dalai Lama e sobe, sobe, revelando o chão coberto de monges mortos. Este é o seu país, esta a sua herança. É simultaneamente o horror e a constatação de que ele é o país e enquanto ele existir o Tibete existirá… daí o exílio. Assim o sonho do início do filme, não é apenas um sonho passado, mas o desejo de um futuro.
Como o vento que arrasta a neve no topo da montanha, ou a corrente de um rio, assim é o filme de Scorsese…
“Lembro-me de tudo como se fosse um sonho” – é assim que começa a voz-off da personagem de Leonardo DiCaprio em Gangs of New York. E também este filme se apresenta como um sonho, uma fantasia sobre a criação de uma cidade, um país, uma democracia. É um filme sujo, violento, com uma montagem vibrante, sincopada, disruptivo, com histórias a surgir por todo o lado. Mais do que sonho é como o pesadelo da Democracia.
São os dois filmes de Martin Scorsese em que o sonho está mais presente, quer como referência directa, quer no próprio estilo. Curiosamente, não são sonhos individuais, são espelhos colectivos, políticos e que mostram todas as incertezas dos nossos tempos. Aquele que aborda o nascimento de uma democracia, vive na violência, na incerteza, até formal do próprio filme. Kundun é um filme que vive uma, ou talvez, várias certezas, a certeza do exílio e da violência a que foi sujeito todo o povo do Tibete. É por isso formalmente um filme mais calmo….
Olho para estes filmes e eles completam-se, reflectem o ser humano em toda a sua contradição individual e política… pensam cada pessoa não só como indivíduos mas inseridas no seu meio e como resposta e consequência do mesmo. E esse meio está sempre a manifestar-se sendo por isso impossível para cada pessoa não ser política. Porque todos os gestos são políticos, os filmes são políticos e até os sonhos são políticos.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Exposição Virtual
Aqui está um excerto da Exposição Virtual sobre a obra de Jose Nuno da Camara Pereira.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Exposed
Filme final do 8 week workshop da New York Film Academy, dezembro 2002. Esteve em competição no Festival de Avanca de 2003.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Gangs of New York - The Blood stays on the blade
Gangs of New York, está longe de ser um filme consensual. Despertou muitas indiferenças e muita falta de compreensão. É sem dúvida um filme anti-climático, com um cem número de histórias a acontecer a todo o momento. Para mim foi uma enorme descoberta, um filme que me deixou sem respiração. É como um tratado visual, em que em cada plano conseguimos encontrar uma história e a história do filme:
É ver as ruas cheias de pessoas de todas as origens, em que as musicas se fundem. É ver a sede do partido, em que Bill (Daniel Day-Lewis) discute com o líder do partido, numa sala cheia de gaiolas de pássaros, que mostram a prisão de luxo em que esse líder vive. Ou todos os planos com a bandeira americana.
Longe das paisagens míticas do oeste, Scorsese construiu o Eastern. Género de um filme só, mas cujos códigos são os mesmos do Oeste. Nele vemos o herói que se quer vingar, a heroína que o ama e o vilão que é a alternativa à lei. A aparente simplicidade de propósitos dos protagonistas (e a sua linearidade) são um choque com tudo o que acontece à sua volta e servem o propósito de realçar essa América que está a nascer.
No inicio o Priest Vallon (Liam Neeson) diz para o seu filho (Leonardo DiCaprio) - The blood stays on the blade.
Esse é todo o propósito do filme, mostra que a cidade não é feita de prédios e ruas, mas de camadas e camadas de sangue e corpos que a revestem… essa é a sua memória, é aí que se encontram as suas histórias. O massacre no final do filme é a ilustração visual dessa cidade/país lamina, com o sangue a cobrir as ruas. A sua iconografia é a do esventramento, das lâminas, do sangue. Uma América espectáculo, assistimos a teatros, musicas, circo, a politica, o boxe, os sacrifícios públicos e mesmo um assassinato… Aliás esse é um momento brilhante de distanciamento irónico – Bill mata Monk (Brendan Gleeson) com a sua própria moca, após o qual vira-se para nós, o seu publico, e faz uma vénia, acabando o plano com aplausos que colam com a sequência seguinte. Nesse momento, funde-se a violência e o espectáculo e é como se a narrativa parasse e Bill nos confrontasse directamente com o seu acto, obrigando-nos a partilhar e aplaudir.
Cada plano é como uma nódoa de sangue que forma todo o filme, cada pedaço fundamental para essa tapeçaria. No final, fica apenas a impressão de termos assistido ao enorme caldeirão contraditório e primitivo, à civilização antes dela existir. Por isso, o excesso, a teatralização e os rituais de violência.
Mas o que acontece aos protagonistas que nos levam por este turbilhão de acontecimentos?... eles mesmos são esmagados por forças maiores. A História (com H ) sobrepõe-se, e no momento do ajuste final, a cidade engole-os, e percebemos, tal como o protagonista, o pequeno que ele é. Apenas mais uma gota nesse enorme oceano vermelho.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Contos da Lua Vaga - Sonhos e Fantasmas
Existe nos filmes de Mizoguchi uma força de realidade, como se estivéssemos a olhar através de uma janela para algo que está mesmo a acontecer. Talvez seja pela sua mise-en-cene, os seus longos planos médios, pela beleza dos cenários.
Quando imersos nessa realidade, surge o fantástico, ele é real, e ambos se fundem. Ele é tão concreto e simultaneamente etéreo. Esse é o maravilhoso dos Contos da Lua Vaga.
É um registo de um sonho que o filme adopta, um sonho feito de desejos por concretizar e das terríveis consequências que eles trazem. A procura dos desejos leva-nos ao fundo de nós mesmos e lá encontramos o que realmente importa. Mas para um dos protagonistas apenas sobram resquícios de uma vida que pode querer reconstruir com a mulher. O outro, entrou no reino dos fantasmas e só enquanto fantasma poderá concretizar os seus desejos. Assim foge do desejo de uma fantasma, para encontrar, apenas como sonho, aquilo que mais quer – reunir-se com a sua família.
É a naturalidade do registo que o torna tão comovente e tão onírico. Porque o que são os fantasmas senão a manifestação visível daquilo que já não conseguimos ter, e onde mais do que no cinema é possível visitar tais fantasmas.
Os contos da Lua Vaga é um filme imenso que povoa os meus sonhos. O seu plano final é um doloroso e lindíssimo olhar para a família finalmente reunida. Simples, desarmante e arrasador. Só por ele vale a pena visitar vezes sem conta estes contos.
Quando imersos nessa realidade, surge o fantástico, ele é real, e ambos se fundem. Ele é tão concreto e simultaneamente etéreo. Esse é o maravilhoso dos Contos da Lua Vaga.
É um registo de um sonho que o filme adopta, um sonho feito de desejos por concretizar e das terríveis consequências que eles trazem. A procura dos desejos leva-nos ao fundo de nós mesmos e lá encontramos o que realmente importa. Mas para um dos protagonistas apenas sobram resquícios de uma vida que pode querer reconstruir com a mulher. O outro, entrou no reino dos fantasmas e só enquanto fantasma poderá concretizar os seus desejos. Assim foge do desejo de uma fantasma, para encontrar, apenas como sonho, aquilo que mais quer – reunir-se com a sua família.
É a naturalidade do registo que o torna tão comovente e tão onírico. Porque o que são os fantasmas senão a manifestação visível daquilo que já não conseguimos ter, e onde mais do que no cinema é possível visitar tais fantasmas.
Os contos da Lua Vaga é um filme imenso que povoa os meus sonhos. O seu plano final é um doloroso e lindíssimo olhar para a família finalmente reunida. Simples, desarmante e arrasador. Só por ele vale a pena visitar vezes sem conta estes contos.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Homenagem a Rui Pinto
Em Março de 2007, estava eu desempregado, o Rui Pinto, apostou em mim para o seu novo projecto editorial.
Directo, frontal e sem papas na língua, nesse ano tive várias conversas com ele. Explicou-me o que era preciso para vingar no meio, e falou-me do que era ter filhos e cuidar deles. Na altura a minha filha tinha 5 meses. Para mim foram conversas importantes de alguém com experiência no meio e na vida, foram partilhas que guardei.
Mas foi durante este último ano, que a sua vida me serviu de lição. Continuou sempre a trabalhar, a arranjar-me trabalhos. Sempre que falei com ele, era um homem firme, imparável.
Estarei sempre agradecido ás oportunidades que me deu. Ajudou-me a encontrar o meu caminho. O seu exemplo é uma lição de força e de honestidade num meio e numa vida em que nem sempre encontramos tais exemplos.
Resta-me, como homenagem, presentear-lhe com uma fotografia. Uma das muitas que fiz enquanto trabalhei para ele.
Directo, frontal e sem papas na língua, nesse ano tive várias conversas com ele. Explicou-me o que era preciso para vingar no meio, e falou-me do que era ter filhos e cuidar deles. Na altura a minha filha tinha 5 meses. Para mim foram conversas importantes de alguém com experiência no meio e na vida, foram partilhas que guardei.
Mas foi durante este último ano, que a sua vida me serviu de lição. Continuou sempre a trabalhar, a arranjar-me trabalhos. Sempre que falei com ele, era um homem firme, imparável.
Estarei sempre agradecido ás oportunidades que me deu. Ajudou-me a encontrar o meu caminho. O seu exemplo é uma lição de força e de honestidade num meio e numa vida em que nem sempre encontramos tais exemplos.
Resta-me, como homenagem, presentear-lhe com uma fotografia. Uma das muitas que fiz enquanto trabalhei para ele.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Descanso
Nesta coisa das memórias, fica aqui uma imagem de uma vivência que se encontra bem viva. De uma liberdade que deixo que me habite por dentro, para que se possa reflectir cá fora. |
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Valsa com Bashir – Iluminação individual, esquecimento colectivo
Valsa com Bashir, documentário de animação realizado por Ari Folman retrata a procura que o mesmo faz para se relembrar da sua participação da invasão israelita do Líbano em 1982.
O filme começa com um sonho e é através de sonhos e visões que nos leva aos terrores da guerra e de uma invasão. Passa muito subtilmente da procura individual de alguém que reprimiu uma memória, por ser demasiado dolorosa, para a brutal evidência de um massacre esquecido por todos. Quer fossem os soldados israelitas que lá estavam na altura, quer politicamente pelas acções tomadas, quer individualmente.
A memória é uma matéria fluida, que permite que as coisas ganhem contornos pouco claros, de sonhos. Compreende-se a opção estética de fazer uma animação, assim, é possível navegar entre os horrores da guerra, as visões e as memórias, assim Ari Folman conduz-nos para uma realidade ainda mais inquietante que nos move através da nossa própria memória e dos nossos remorsos. Quão doloroso é olhar para trás e ser confrontado com aquilo que já não nos escapa?
Quão doloroso será para Ari Folman olhar para trás, tendo em si, a memória do holocausto, ver-se colocado no papel de alguém que passivamente deixou que um outro holocausto se instalasse?
Como é que se pode agir sobre o que já passou?
sábado, 24 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
The Changeling
Neste filme Clint Eastwood, retrata a saga de uma mulher cujo filho desapareceu e a polícia substituiu por um outro.
É um impressionante retrato da condição feminina, de como tem que lutar não só contra o sistema, mas contra todo um modo de pensar e olhar para as mulheres.
Mesmo nos olhares masculinos mais compreensivos se nota uma certa condescendência, e a necessidade desse apoio masculino para conseguir ultrapassar forças corruptas que parecem inultrapassáveis.
Mas o que mais me impressionou neste filme é a forma como retrata a determinação de uma mãe. A força na sua procura e a recusa da morte do filho. Encontrar no mais pequeno gesto sinal de esperança para retomar uma ordem que há muito foi destruída. As provações que passa, as victórias que consegue são apenas passos, situações que não mudam aquilo que ela mais quer: encontrar o filho, ou pelo menos, saber com a certeza absoluta o que lhe aconteceu.
Mesmo quando, durante o filme, já quase temos a certeza do seu destino, ela prossegue, porque é assim que tem que ser. A sua força, a sua determinação fazem com que tudo o resto passe, ficando no centro a procura.
Clint Eastwood mostra-nos a série de situações que Christine Collins (interpretada por Angelina Jolie) passa como etapas, que não resolvem a sua busca. Por isso é que o filme não acaba nas victórias, não acaba em celebração, porque, tal como a vida, passados os momentos de euforia, tudo volta ao normal, e para Christine Collins, o normal, aquilo que lhe dá força é não desistir de procurar. As imagens que nos ficam são as de uma mãe, sózinha no quarto, a tentar perceber o que aconteceu ao filho.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Surrealismo
Coloco um video feito no já longínquo ano de 2003.
Fazia parte de uma peça de teatro em que participei e é um dos videos que estou a colocar no youtube canal PPorfiriofilmes (para os interessados).
Fazia parte de uma peça de teatro em que participei e é um dos videos que estou a colocar no youtube canal PPorfiriofilmes (para os interessados).
domingo, 18 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Portfolio Picasa
Acabei de colocar as minhas primeiras fotos no PICASA.
Quem quiser ver uma amostra, já significativa, do meu trabalho pode espreitar em:
http://picasaweb.google.com/pporfiriofilmes
Quem quiser ver uma amostra, já significativa, do meu trabalho pode espreitar em:
http://picasaweb.google.com/pporfiriofilmes
Início
Depois de ter criado este espaço, está agora na altura de o começar a preencher.
Vai ser este ano, espero, que a actividade bloggista se torne mais regular.
Tenho muitos planos e mesmo que não consiga escrever muito, espero ir preenchendo este espaço com fotos e vídeos.
Vamos ver.
Vai ser este ano, espero, que a actividade bloggista se torne mais regular.
Tenho muitos planos e mesmo que não consiga escrever muito, espero ir preenchendo este espaço com fotos e vídeos.
Vamos ver.
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