sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Homenagem a Rui Pinto

Em Março de 2007, estava eu desempregado, o Rui Pinto, apostou em mim para o seu novo projecto editorial.
Directo, frontal e sem papas na língua, nesse ano tive várias conversas com ele. Explicou-me o que era preciso para vingar no meio, e falou-me do que era ter filhos e cuidar deles. Na altura a minha filha tinha 5 meses. Para mim foram conversas importantes de alguém com experiência no meio e na vida, foram partilhas que guardei.

Mas foi durante este último ano, que a sua vida me serviu de lição. Continuou sempre a trabalhar, a arranjar-me trabalhos. Sempre que falei com ele, era um homem firme, imparável.

Estarei sempre agradecido ás oportunidades que me deu. Ajudou-me a encontrar o meu caminho. O seu exemplo é uma lição de força e de honestidade num meio e numa vida em que nem sempre encontramos tais exemplos.

Resta-me, como homenagem, presentear-lhe com uma fotografia. Uma das muitas que fiz enquanto trabalhei para ele.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Descanso

Nesta coisa das memórias, fica aqui uma imagem de uma vivência que se encontra bem viva. De uma liberdade que deixo que me habite por dentro, para que se possa reflectir cá fora.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Valsa com Bashir – Iluminação individual, esquecimento colectivo


Valsa com Bashir, documentário de animação realizado por Ari Folman retrata a procura que o mesmo faz para se relembrar da sua participação da invasão israelita do Líbano em 1982.

O filme começa com um sonho e é através de sonhos e visões que nos leva aos terrores da guerra e de uma invasão. Passa muito subtilmente da procura individual de alguém que reprimiu uma memória, por ser demasiado dolorosa, para a brutal evidência de um massacre esquecido por todos. Quer fossem os soldados israelitas que lá estavam na altura, quer politicamente pelas acções tomadas, quer individualmente.

A memória é uma matéria fluida, que permite que as coisas ganhem contornos pouco claros, de sonhos. Compreende-se a opção estética de fazer uma animação, assim, é possível navegar entre os horrores da guerra, as visões e as memórias, assim Ari Folman conduz-nos para uma realidade ainda mais inquietante que nos move através da nossa própria memória e dos nossos remorsos. Quão doloroso é olhar para trás e ser confrontado com aquilo que já não nos escapa?

Quão doloroso será para Ari Folman olhar para trás, tendo em si, a memória do holocausto, ver-se colocado no papel de alguém que passivamente deixou que um outro holocausto se instalasse?

Como é que se pode agir sobre o que já passou?

Macau - 13 anos atrás (parte II)

sábado, 24 de janeiro de 2009

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

The Changeling


Neste filme Clint Eastwood, retrata a saga de uma mulher cujo filho desapareceu e a polícia substituiu por um outro.

É um impressionante retrato da condição feminina, de como tem que lutar não só contra o sistema, mas contra todo um modo de pensar e olhar para as mulheres.
Mesmo nos olhares masculinos mais compreensivos se nota uma certa condescendência, e a necessidade desse apoio masculino para conseguir ultrapassar forças corruptas que parecem inultrapassáveis.

Mas o que mais me impressionou neste filme é a forma como retrata a determinação de uma mãe. A força na sua procura e a recusa da morte do filho. Encontrar no mais pequeno gesto sinal de esperança para retomar uma ordem que há muito foi destruída. As provações que passa, as victórias que consegue são apenas passos, situações que não mudam aquilo que ela mais quer: encontrar o filho, ou pelo menos, saber com a certeza absoluta o que lhe aconteceu.

Mesmo quando, durante o filme, já quase temos a certeza do seu destino, ela prossegue, porque é assim que tem que ser. A sua força, a sua determinação fazem com que tudo o resto passe, ficando no centro a procura.
Clint Eastwood mostra-nos a série de situações que Christine Collins (interpretada por Angelina Jolie) passa como etapas, que não resolvem a sua busca. Por isso é que o filme não acaba nas victórias, não acaba em celebração, porque, tal como a vida, passados os momentos de euforia, tudo volta ao normal, e para Christine Collins, o normal, aquilo que lhe dá força é não desistir de procurar. As imagens que nos ficam são as de uma mãe, sózinha no quarto, a tentar perceber o que aconteceu ao filho.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Surrealismo

Coloco um video feito no já longínquo ano de 2003.

Fazia parte de uma peça de teatro em que participei e é um dos videos que estou a colocar no youtube canal PPorfiriofilmes (para os interessados).

domingo, 18 de janeiro de 2009

O meu ShowReel

Neste filme mostro os trabalhos que fiz de 2002 até hoje

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Paisagens

Portfolio Picasa

Acabei de colocar as minhas primeiras fotos no PICASA.

Quem quiser ver uma amostra, já significativa, do meu trabalho pode espreitar em:

http://picasaweb.google.com/pporfiriofilmes

Início

Depois de ter criado este espaço, está agora na altura de o começar a preencher.

Vai ser este ano, espero, que a actividade bloggista se torne mais regular.

Tenho muitos planos e mesmo que não consiga escrever muito, espero ir preenchendo este espaço com fotos e vídeos.

Vamos ver.